Marte em Peixes: quando o heroísmo é necessário para salvar a si mesmo

A primeira lembrança que tenho na vida é a de estar na casa dos meus avós paternos. Eu sei que é a mais antiga porque meu avô morreu no mesmo ano em que eu completei meu segundo aniversário. Nessa lembrança, eu me escondo atrás do sofá, espiando fascinada e aterrorizada a televisão preto e branco. Na tevê, Bruce Banner se transforma no Hulk, naquele seriado dos anos 70 muito anterior à versão cinematográfica do personagem de Os Vingadores.

Lembro que a minha agonia quando criança era ver as mangas da camisa e as pernas da calça dele se rasgarem quando ele se transformava em Hulk… A imagem exata da transformação física motivada por um acesso de fúria. Mas ele parecia tão pacato e racional como o cientista Bruce Banner… como podia virar o Hulk?

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Cene do filme “Os Vingadores” com Hulk e a Viúva Negra.

Muito mais recentemente, quando assisti no cinema ao filme Os Vingadores, tremi durante toda a cena em que Banner se transforma em Hulk dentro de uma nave e persegue a Viúva-Negra. O terror nos olhos de Scarlet Johansson me fez lembrar do fascínio infantil pelo personagem vivido por Mark Ruffalo. Sem mencionar as risadas que me provocou a cena em que ele sacode o Loki como se fosse um boneco…

Em resumo, pra quem ainda não entendeu: sou fascinada pelo Hulk. E como vocês, leitores deste blog já perceberam, adoro super-heróis. E por quê? Porque eles encarnam as representações arquetípicas da nossa psique de forma contemporânea, assim como fazem os personagens dos contos-de-fada, os deuses das diferentes mitologias e também os planetas na Astrologia.

Mas o que, afinal, existe neste herói, especificamente, que provoca essa reação de atração/medo em mim? E o que, afinal, ele tem a ver com Marte em Peixes, posicionamento celeste desde o dia 14 de maio último?

Médicos ou monstros?

O Hulk é uma representação contemporânea de um motivo bastante popular na literatura: o duplo, presente em obras magistrais como William Wilson, de Edgar Allan Poe, ou O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson. Poe publicou esse conto – provavelmente um dos melhores da literatura mundial – em 1839 e Stevenson lançou Dr. Jekyll em 1886.

Se você não leu nenhuma dessas duas obras – o que sugiro fortemente! – eu explico: assim como Bruce Banner passa por uma tremenda transformação para ser tomado, literalmente, pela raiva, também Dr. Jekyll de Stevenson é acometido de mal semelhante, toda vez que toma uma poção feita por ele próprio. Paradoxalmente, um remédio que ele mesmo inventa para tentar isolar “a sua parte má e diabólica”.

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Cena do filme “O médico e o monstro”, de 1931, mostra Mr. Hide, interpretado por Fredric March, e Ivy Pearson, uma cantora de cabaré representada por Mirian Hopkins.

O conto William Wilson é bem mais sutil no tratamento do tema, e eu não vou dar o spoiler aqui. Digamos, porém, que ele compartilhe com Dr. Jekyll e Bruce Banner um certo intelectualismo, e também o pavor pelo “outro” que o persegue.

De qualquer forma, os três personagens têm em comum o fato de temerem, por absoluta falta de controle, uma parte de si próprios. Nos termos de Jung, a Sombra, isto é, tudo aquilo que reprimimos e consideramos perigoso, sujo ou feio, digno de vergonha e culpa em nós mesmos. A nossa parte animal, se preferirem. E que transborda em momentos de estresse, excitação, medo ou raiva, para nosso terror.

Alívio cômico

O fascínio pelo descontrole de Hulk é compartilhado pelos seus colegas Vingadores. Há várias cenas nos filmes que mostram os demais personagens receosos do contato com ele por suas reações serem absolutamente imprevisíveis. Em outras cenas, ele acaba atrapalhando as estratégias dos heróis mais racionais, como Homem de Ferro e Capitão América.

Em vários desses momentos a disputa dele é com Thor, um dos heróis que não é humano, mas um Deus, e que também é dado a um certo descontrole emocional, por não temer a morte. Como eles precisam da força e da agilidade que Hulk exibe quando está descontrolado, acabam descobrindo maneiras de utilizar esse potencial e estimular os ataques de fúria em momentos de necessidade. Paradoxalmente, ele serve para proteção do grupo quando está verde.

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Thor e Hulk protagonizam vários combates ao longos dos filmes dos Vingadores. Na cena de “Thor Ragnarok”, eles duelam em uma arena nos moldes romanos.

Obviamente, em produções comerciais destinadas a um público massivo de crianças e adolescentes, a dimensão assustadora do Hulk é muito suavizada, e ele acaba protagonizando boa parte das cenas engraçadas dos filmes dos Vingadores, exercendo um alívio cômico na narrativa. O mesmo processo, aliás, que ocorreu nos contos de fadas para tornar palatável às sensibilidades contemporâneas um lobo mau que engole a vovozinha, entre outros exemplos.

Mas o humor não é a tônica da série dos anos 70 que eu assistia quando criança. Nem mesmo dos filmes protagonizados por Eric Bana em 2003 ou Edward Norton em 2008, que mostram o conflito interno pelo qual Banner passa ao saber do próprio potencial destrutivo sem ter qualquer controle sobre ele.

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Imagem de divulgação do seriado “O Incrível Hulk”, que foi exibido entre 1977 e 1982 nos Estados Unidos. Bruce Banner era representado pelo ator Bill Bixby, enquanto o Hulk era incorporado por Lou Ferrigno.

Completamente Marciano

Um cientista completamente nerd e pacato sofre uma mutação durante um experimento que o faz crescer absurdamente e ficar verde quando está com raiva. Nesses momentos, ele fica completamente incontrolável e demonstra uma força física descomunal. Um processo bastante similar a um ataque de raiva em um ser humano, se você já presenciou um.

Não é uma representação incrível de Marte? Não à toa, os marcianos são majoritariamente representados como seres verdes. Será por conta da raiva estimulada pelo planeta vermelho?

Como ressalta Jorge Miklos, a ambiguidade de Marte está muito clara no Hulk, pois Banner é “um cientista tímido e introvertido, meio atrapalhado, com dificuldades de se socializar, com dificuldades com a mulherada, que fica fechado dentro do seu laboratório para não interagir com ninguém, e acaba explodindo”.

Nas palavras do astrólogo Robert Hand, “agressão excessiva não é nada mais do que uma superabundância de energia vital, que sente como se precisasse controlar tudo à volta” (1981. P.62). Nada mais exato para descrever um cientista em sua atividade de pesquisa, isto é, a necessidade de controle de todas as variáveis do experimento.

Impulso pela sobrevivência

Em um sentido literal, Marte é responsável pela função psíquica da sobrevivência, e por isso governa os sentidos e a cabeça, sendo regente de Áries, o primeiro signo da mandala. Alan Leo, em seu clássico livro “Marte. O Senhor da Guerra”, escrito em 1915 durante a Primeira Guerra Mundial, descreve o planeta como o “impulso dos instintos”, cuja missão é luta para permitir o progresso real, a evolução.

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Na Mitologia Grega, Ares é retratado como um guerreiro violento. Já para os Romanos, o aspecto heróico do pai de Rômulo e Remo se destaca.

Em geral, quando nascemos naturalmente, a primeira parte do nosso corpo a sair de nossas mães é a cabeça. Nas corridas, os atletas jogam a cabeça pra frente para decidir quem vence, assim como os cavalos. Impulso, velocidade, iniciativa, ação, pioneirismo são características marcianas.

Marte representa o nosso vigor físico, nossa agressividade, combatividade e capacidade de afirmação. Leo também atribui a ele nossas habilidades manuais e oratórias, indispensáveis para nossa luta pela individualidade. Segundo o autor, pessoas com um Marte forte no Mapa Natal são perceptivas, observadoras e inteligentes. Generoso, valente e corajoso quando bem aspectado, Marte também pode ser cruel, intrigante e tirânico quando mal desenvolvido.

Vitalidade, motivação e impulso para a ação, busca pela realização dos desejos – físicos e sexuais, mas também espirituais – são atributos de Marte que conduzem à individualidade.

Sem ele não teríamos força de vontade para alcançar boas coisas na vida. Sem ele não teríamos energia e persistência para superar as tempestades da existência. Sem ele, nós não teríamos nem mesmo a coragem de enfrentar e devolver a agressão de um caixa de banco rude e odioso (Guttman & Johnson, 2004, p.138).

Expressão dos desejos

Como Marte expressa a energia em um nível muito consciente e físico, é um planeta relacionado ao desejo sexual e à raiva, ou a libido, nos termos psicanalíticos. Sua função é nos trazer independência e crescimento, rompendo com os limites impostos por quem tenta nos dominar ou proteger em demasia, como ressaltam Greene & Sasportas (1995).

A raiva marciana, por isso, advém do Ego, é a raiva de quem se levanta e existe quando tem um ego para afirmar e defender (Greene & Sasportas, 1995, p.39). Como afirmam Guttman & Johnson, “Marte corresponde ao guerreiro interior” (2005, p.111), ainda que sua energia não tenha uma direção determinada.

Ares - O Combate de Ares e Atena - Jacques Louis David
Para os gregos, Atena era uma guerreira mais competente que Ares, por conta da racionalidade e da estratégia. “O combate de Ares e Atena” (1771) é uma obra de Jacques Louis David.

A energia marciana é masculina, no sentido de se voltar para o mundo externo ao sujeito pela necessidade de imposição e conquista. Por isso, em sociedades extremamente patriarcais, as mulheres precisam projetar essa energia em seus parceiros homens, uma vez que não podem expressá-la com naturalidade.

Atualmente, apesar das profundas mudanças culturais em relação à perspectiva do gênero e aos papéis tradicionais de homens e mulheres, muitas de nós ainda têm dificuldades para expressar livremente determinação, assertividade e nossos desejos, especialmente sexuais.

Luta corporal

Marte é necessário, portanto, para que possamos enfrentar aquilo que nos aterroriza, numa reação de luta ou fuga. Não à toa, o deus grego Ares e seu contraparte romano Marte são sempre retratados como guerreiros. É dele que provém a coragem que necessitamos para lutar contra os obstáculos e defendermos a nós mesmos das agressões e perigos externos.

Um aspecto de Ares interessante é que ele foi amante de Afrodite, da deusa do Amor e da Beleza, e eles chegaram a ser pegos no flagra pelo marido dela, Hefesto. O relacionamento longo e tumultuado gerou os filhos Deimos (Medo), Phobos (Pânico) e a filha Harmonia. Em algumas narrativas, Eros também é filho do casal.

Nos campos de batalha, os filhos Deimos e Phobos sempre acompanhavam Marte. Assim como a filha Eris (Discórdia). Aliás, na mitologia grega Marte teve mais de 20 filhos com várias deidades. Já para os romanos, ele é o pai de Rômulo e Remo, fundadores da cidade.

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A cor vermelha acompanha as representações de Ares, especialmente durante a batalhas para lembrar o sangue derramado nos combates.

Único filho de Hera e Júpiter, Marte não era muito apreciado pelos pais por conta de sua impulsividade e espírito combativo. Jorge Miklos lembra que Príapo foi o tutor de Ares e o ensinou primeiro a ser um dançarino perfeito, e somente depois um guerreiro.

É interessante pensar nesse aspecto pouco mencionado do arquétipo. Assim como a luta, a dança é um movimento que nos coloca em contato físico com o outro. As artes marciais ou a capoeira, por exemplo, são bons exemplos de atividades que podem ser usadas com uma finalidade lúdica e relacional ou agressiva. Assim como a expressão sexual dos humanos.

Miklos ressalta que Marte tem uma natureza passional, uma forte presença física e está sempre aprisionado na emoção do momento. Além de guerreiro, ele é o dançarino. Aliás, “a dança está muito relacionada com a guerra, basta ver os rituais indígenas que incluem dança e tambores antes das batalhas, como o Kuarup na região do Xingu e do Araguaia”, reforça.

E o que Peixes tem a ver com isso?

Para além de Marte ter ingressado em Peixes há poucos dias (14 de maio), esta que escreve estas linhas tem o Marte Natal posicionado nesse signo. Pensando sobre esse aspecto nesses dias, cheguei à conclusão de que esta é uma explicação bastante razoável para o meu fascínio pelo Hulk.

Como ressalta Cláudia Lisboa, “as maiores disputas de quem nasceu com Marte em Peixes ocorrem nas profundezas obscuras da alma”. A astróloga prossegue: “seus inimigos são os fantasmas oriundos dos cantos inexplorados do seu psiquismo” (Lisboa, 2013, p.280). As decisões, nesse caso, são tomadas intuitivamente muitas vezes, sem uma explicação racional.

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Nadar pode ser um bom exercício para liberar a energia marciana em Peixes. Nesse caso, a competição pode ser apenas consigo mesmo. Photo by louis tricot on Unsplash

Ainda que possa exibir impaciência, desassossego e intolerância, Marte é responsável pelo heroísmo e pelo sacrifício e pode estimular o nascimento espiritual do indivíduo, ou “a conquista de si mesmo”, segundo Leo. E isso, independentemente do seu posicionamento por signo. Na mesma linha, afirmam Guttman & Jonhson que Marte “trata do poder e da determinação de que precisamos para matar nossos demônios interiores” (2005, p.109).

Alan Leo considera, contudo, que “Marte em Peixes é decididamente fraco em coragem, heroísmo e força” a serviço do ego pessoal. Em texto anterior, também mencionamos a opinião de vários astrólogos sobre as dificuldades de Marte em Câncer. Seria um problema, então, ter Marte posicionado nos signos de Água?

Pessoalmente, por minha própria experiência, e pelo que aprendo sempre com a Astrologia, creio que essa questão não seja tão óbvia assim. Na perspectiva da Astrologia Psicológica, nenhum posicionamento natal é um “problema” em si mesmo. Os problemas surgem a partir do uso que o sujeito faz das energias disponíveis a ele.

Para além disso, destaco ainda que Marte rege o signo de Escorpião na Astrologia Tradicional, e compartilha sua regência com Plutão na Astrologia contemporânea. Isso significa que ele não é, necessariamente, fraco quando em contato com a Água. Mas talvez tenha um potencial mais difícil de direcionar.

Potencial transformativo

Sabemos que o Fogo é um elemento capaz de provocar transformações na Água e mudar o seu estado físico. Marte em signos de Água, portanto, exibe um potencial transformador da psique talvez mais intenso do que em signos de Terra, e menos racional do que em signo de Ar. O que pode ser assustador, tanto para o indivíduo, quanto para quem está ao redor dele, por conta das reações extremas que pode provocar.

Hulk e Mr. Hide são dois ótimos exemplos dessa energia psíquica de afirmação e força que é escondida, reprimida pelo próprio indivíduo, camuflada pelo raciocínio e pela gentileza. E também de seu potencial destrutivo quando liberada de forma descontrolada.

A maior luta de quem tem Marte em Peixes é para deixar livres seus sentimentos, conquistando independência e assegurando seu lugar no mundo. O desafio, continua Lisboa, é reunir a energia e o destemor de Marte com a sensibilidade e empatia piscianas.

Uma forma razoável de direcionar essa energia, portanto, pode ser lutar por quem não consegue lutar por si mesmo, por aqueles que são mais fracos, por causas que afetam à humanidade como um todo.

Outra possibilidade que me vem à cabeça é a expressão artística. A combinação da expressão livre dos sentimentos e o desejo de realização individual pode ser alcançada com grande intensidade por meio da arte. Afinal, a autoria e a originalidade, o pioneirismo e ação corporal vigorosa estão presentes em qualquer expressão artística.

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Capoeiristas expressam a energia marciana de forma plástica e vigorosa, numa dança que também é uma luta.

Penso no dançarino, cantor ou baterista ao final de um espetáculo. Penso no poeta ao final de um poema. Penso no escultor ou no pintor com a obra terminada, no capoeirista, no praticante de artes marciais, e também na ginasta ao final da prova de solo.

Ou ainda, penso na expressão sexual como uma possibilidade de direcionamento da energia marciana para o encontro, não para o conflito. “Hulk é a explosão de uma força bruta e física impetuosa, intempestiva, descontrolada, incontrolável”, ressalta Miklos. E completa: “o amor de uma Afrodite é o que traz alguma serenidade dele, é o que apazigua a raiva dele”.

Nesse sentido, a relação de Ares com Afrodite é uma representação mítica da presença da mesma energia vital no sexo e na luta. Parafraseando John Lennon, façamos amor, não a guerra.

Monstro interno

O que personagens como Mr. Hide e Hulk nos mostram é que a energia vital descontrolada é um aspecto sombrio de nós mesmos. Em outros termos, todos temos um Hulk interno formado por impulsos que não conseguimos controlar. Basta a correta exposição aos “raios gama” para que ele venha à tona.

A consciência disso é consideravelmente aterrorizante para qualquer ser humano sem nenhum traço de psicopatia. Saber que seríamos capazes de matar outro ser humano em uma condição extrema é algo extremamente desagradável para quem preza a sensibilidade e a capacidade de usar a imaginação.

Perceber que não nos importamos com a morte de outro ser humano – por exemplo, um presidiário ou um político atingido pela epidemia de Coronavírus – tampouco é menos perturbador. Esse tipo de consciência pode ser alcançado por meio de Peixes. Admitir que o inimigo pode ser interno, que o monstro está dentro de nós, que também fazemos parte dessa energia, que precisamos enfrentar com coragem a nossa própria Sombra.

Marte permanecerá em Peixes até 28 de junho, período em Vênus estará em Gêmeos. Que tal aproveitar esse período para dançar, para cantar, para praticar alguma atividade física? Que tal escrever um poema? Que tal fazer um desenho? Que tal combinar Marte e seu irmão Mercúrio e fazer uma atividade manual? Ou escrever um livro?

Que tal olharmos para dentro a fim de encarar o nosso próprio Mr. Hide? Assumirmos a nossa cor verde, admitirmos que Hulk somos nós mesmos? Uma tendência de Marte em Peixes é deixar de agir para evitar o conflito. Nesse sentido, tentar reprimir os impulsos internos pode ser ainda pior. Uma vez direcionados para o próprio sujeito, podem causar a baixa da vitalidade, doenças e até mesmo depressão.

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Para alguém com Marte em Peixes, meditação e silêncio podem ser necessárias na rotina para manter a saúde.

No filme estrelado por Edward Norton, Bruce Banner vai ao Oriente para meditar, mas isso não dura para sempre. Nos Vingadores, quando perguntado sobre qual estratégia estava usando para controlar o Hulk, o cientista representado por Mark Ruffalo responde: “eu estou sempre com raiva”.

Admitir que a raiva está aqui e faz parte do nosso impulso de sobrevivência pode ser um bom começo para lidar com ela de forma mais construtiva.

 

Referências

GREENE, L.; SASPORTAS, H. A Dinâmica do Inconsciente. Seminários sobre Astrologia Psicológica. São Paulo: Pensamento, 1995. 10ª edição.

GUTTMAN, A; JOHNSON, K. Mythic Astrology Applied. Personal Healing through the Planets. St. Paul/Minnesota: Llewellyn Publications, 2004.

GUTTMAN, A.; JOHNSON, K. Astrologia e Mitologia. Seus arquétipos e a linguagem dos símbolos. São Paulo: Madras, 2005.

LEO, A. Marte. O Senhor da Guerra. São Paulo: Pensamento, 1993.

LISBOA, C. Os astros sempre nos acompanham. Um manual de Astrologia Contemporânea. Rio de Janeiro: Best-seller, 2013. 1ª ed.

MIKLOS, Jorge. Ares: Deus da Guerra – Guerreiro, dançarino e amante. Curso As múltiplas faces do masculino. Instituto Freedom. Acessado em 24/04/2020.

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